Viagem a Paris

Cheguei a Paris!

É mais rápido e barato viajar para países da Europa do que ir ao Algarve ou ao Porto. Esboço um sorriso e o coração palpita, sempre, que vejo a panóplia de opções de destinos quando estou no aeroporto. Faz-me sentir mais livre!

Cheguei a Paris! Nesta jornada, estive em mais que um hotel e todos eles com uma semelhança – as camas são muito mais espaçosas em largura e comprimento. Talvez, por isso, Paris seja conotada como a cidade do amor – há espaço para a intimidade e criatividade!

Quando avistei e passei pelo Arco do Triunfo senti uma emoção que o meu estômago “reconheceu”! É de uma imponência e beleza, tal como “ditam” os valores fundamentais de França: Liberdade, Fraternidade e Igualdade! Ali, sente-se que isso não foi esquecido! Depois, fui à Catedral de Notre Dam que não passa despercebida. Estava perante algo que, sempre, se falou na história e que fora origem de inspiração cinematográfica. Os adornos, a altura e a beleza fizeram-me sentir emoção!

Arco do Triunfo
Notre Dame - Paris
Torre Eiffel

Visitei a Torre Eiffel de dia mas, foi de noite que descobri o seu encanto. A beleza deste símbolo de Paris reside em contemplar de longe quando as luzes estão ligadas… aí sente-se que os parisienses não têm só a lua mas sim algo que revela uma cidade que não “dorme” mas que, também, não é frenética! Há um “equilíbrio “ que reside no glamour e na contemplação sem cair em algo amorfo.

Praça Montmartre

A Praça de Montmartre foi um deleite! Os artistas sorridentes, a música que se ouvia e em breves minutos, sem nada pedir, um recortava o meu perfil, outro pintava um quadro com a minha face, outro uma caricatura… mas, atenção, a praça estava cheia de gente! Fazem tudo isto com uma rapidez, alma e alegria que revitaliza a arte! Nem tive tempo de dizer algo… só percepcionava cores onde predominava o azul claro e o vermelho. Por 5€ trouxe o recorte num papel preto, que não pedi. Foi o local que mais gostei!

Para jantar fui a um restaurante que me recomendaram – tinha o aspeto de uma “casa de fado, justamente, por ser uma homenagem a Amália Rodrigues, através das donas de origem algarvia!

Em Paris encontrei esta ligação da emigração de outrora e de agora ao saber que uma das especialistas em chocolate que é portuguesa e trabalha numa das melhores pastelarias de Paris, assim como um dos melhores produtores de Macarons (pronuncia-se “macarrôn” e é um doce tipicamente francês, crocante por fora e macio por dentro) do restaurante da Torre Effeill. Se calhar imaginam alguém de muita idade mas não… não têm mais de trinta e poucos anos! De facto, vivemos num mundo globalizado!

macaron

Filipa Carvalho, Psicóloga